O tratamento oferecido é a quimioprofilaxia, medida que previne a infecção pelo vírus e que deve ser realizada até 72 horas depois da exposição ao risco. No procedimento, três drogas antirretrovirais são utilizadas em um período de um mês. A rede já conta com 172 serviços de quimioprofilaxia para HIV e, ao longo de 2011, a expectativa é que o total chegue a 400.
“É importante salientar que a quimioprofilaxia não deve ser adotada indiscriminadamente e a melhor forma de prevenção é a prática do sexo seguro, ou seja, com preservativo”, afirmou Maria Clara Gianna, coordenadora do Programa Estadual DST/Aids-SP.
De acordo com a secretaria, o Centro de Testagem e Aconselhamento do Centro de Referência e Treinamento DST/Aids atende uma média mensal de 15 situações de acidente em que um dos parceiros é soropositivo e oito casos de exposição em que o casal não sabe se é infectado. Além desses, são atendidos quatro situações de violência sexual por ano.