A adolescente Sasha Fleischman não se considera nem feminina nem masculina e ficou conhecida por ter sofrido violência em função de sua identificação agênero (sem um gênero estabelecido). Certo dia, dormindo em um ônibus a caminho da escola para casa, um grupo ateou fogo ao seu corpo, fazendo-a sofrer diversas queimaduras pelo corpo.
O caso virou notícia em diversos meios de comunicação e iniciou o debate sobre pessoas que não se identificam com o sistema binário (homem x mulher). A partir do acontecimento, a fotógrafa Chloe Aftel decidiu registrar, em imagens e relatos, histórias de outros adolescentes que não permitem que a sociedade os defina – apesar de ser difícil de obter entendimento das pessoas em relação à sua identidade. Selecionamos algumas, confira só:
Sasha Fleischman, vítima da violência de pessoas em um ônibus por usar roupas de diferentes gêneros juntas, tinha acabado de voltar do hospital na imagem abaixo:
Micah: “Bonecas são para meninas, carrinhos são para meninos e quebra-cabeças são neutros. Meu gênero é um quebra-cabeça”.
Edie na casa dos pais do seu namorado em Berkeley:
Emma, 20 anos: “Eu acho que um monte de gente gostaria de ver o gênero como esta escala de azul e rosa. Eu nunca me identifiquei realmente com algum os lados. É muito mais complicado – minha identidade varia muito num determinado dia”.
Sarah Levine, uma das pessoas mais próximas de Sasha, diz que o mundo ideal seria onde o gênero não importasse – onde o tipo de pessoa que você é fosse o mais importante.
Marilyn, 24 anos, não se sente nem como homem nem como mulher, e se denomina apenas adulta.
[matéria adaptada do site Hypeness]