“Eram duas meninas que podiam ser facilmente confundidas com homossexuais. O grupo todo parecia no mínimo gay friendly”, conta L ao jornal Estadão.
Ainda na lanchote, L começou a ouvir provocações do grupo que parou a meio quarteirão. “Não sei que tipo de gente é essa. Tem de morrer. Tem de criar vergonha na cara”, gritavam. Foi quando L foi tomar satisfação e perguntou qual era o problema.
“Uma delas me empurrou e a outra me segurou. Aí elas me deram socos. Estou com um ferimento na testa do lado direito, meu olho esquerdo está roxo e minha boca também está machucada”.
De acordo com a reportagem do Estadão, até ontem a noite a vítima ainda não tinha registrado queixa. Segundo Adriana Galvão, presidente do comitê sobre a diversidade sexual e combate à homofobia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), regional São Paulo, é importante que se faça o boletim de ocorrência para ajudar na localização dos agressores.
“Todas as pessoas que sofrem agressão devem procurar a Decradi (Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância), que tenta identificar esses agressores”, explicou Adriana Galvão.